Mais de 100 mil protestam no Chile
01.07.2011| 01:30
Mais de 100 mil pessoas foram ontem às ruas de Santiago do Chile para protestar contra as más condições do ensino no país. De acordo com o jornal chileno La Nación, os manifestantes encerraram a passeata um pouco mais cedo do que o previsto, por volta das 13h30min locais (14h30min de Brasília).
Eles acusaram os policiais de terem dispersado a multidão, que se mobilizava pacificamente. Outros meios de comunicação chilenos registraram, no entanto, violentos confrontos entre manifestantes e autoridades após o fim da mobilização estudantil.
Pouco antes do início da marcha, um grupo de pessoas encapuzadas atirou pedras em veículos e estabelecimentos comerciais. Elas foram detidas pelas forças policiais e outros manifestantes.
A maioria dos participantes era composta por estudantes universitários e secundaristas, além de professores e funcionários públicos do setor da saúde, que lutam também por melhores condições de trabalho e salário.
A imprensa chilena afirmou que esta foi a maior mobilização estudantil em anos recentes. Em 2006, aproximadamente 600 mil alunos reuniram-se na capital para reivindicar a extinção de uma lei educacional adotada no regime de Augusto Pinochet, de 1973 a 1990. Quarta-feira, o governo anunciou a antecipação das férias, na tentativa de conter os protestos. Os estudantes reivindicam tanto a gratuidade do ensino quanto mais investimentos nas universidades (das agências)
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